Surdez sindrômica e não sindrômica: quais as diferenças?

Surdez sindrômica e não sindrômica: quais as diferenças?

As surdez sindrômica e não sindrômica são deficiências sensoriais causadas por um ou mais fatores hereditários que geralmente levam a classificação da deficiência, mas o fato de terem a causa primária igual não significa que ambas tenham se desenvolvido da mesma forma.

Por exemplo, a surdez sindrômica é associada a outras condições, isso significa que a pessoa portadora de deficiência auditiva sindrômica provavelmente possui outra síndrome que consequentemente também afeta outros órgãos do corpo, como os olhos, os rins e o coração.

Já a não sindrômica é a surdez a que não possui associação com outras enfermidades. Logo, ela se desenvolve por anomalias da própria orelha, mais precisamente da média e interna.

As características da surdez sindrômica



A surdez sindrômica é um dos tipos de deficiências auditivas mais incomuns no mundo e que representa apenas 30% dos casos de surdez desenvolvidos a partir de fatores hereditários.

Esse tipo de surdez se manifesta em três tipos, que são a autossômica recessiva, a autossômica dominante e o tipo ligado ao cromossomo X, também chamado de mitocondrial.

No caso, os especialistas afirmam que no padrão de herança autossômica recessiva a pessoa expressa a síndrome pelo fato do seu pai e a sua mãe terem o gene da surdez, enquanto no padrão autossômica dominante apenas um dos pais possui o gene da deficiência.

Já o padrão ligado ao cromossomo X ocorre quando há uma falha ou mutações no próprio cromossomo e isso é uma característica adquirida pelo gene da mãe.

As características da Surdez Não-Sindrômica



Em relação à surdez não-sindrômica pode-se dizer que é uma deficiência que representa cerca de 70% dos casos de surdez hereditária e que, ao contrário da sindrômica, não possui relação com outras síndromes. Logo, ela se desenvolve a partir das próprias anomalias do corpo.

Vale ressaltar que assim como na surdez sindrômica, a não-sindrômica também pode ter diferentes padrões de herança e tecnicamente segue a mesma lógica de classificação, como é o caso do padrão autossômica recessiva, autossômica dominante e o cromossomo X.

Com isso, dependendo do padrão que a pessoa herdou é possível que a sua surdez se manifeste de uma forma específica. Por exemplo, algumas pessoas apresentam perda auditiva em apenas uma orelha (unilateral), enquanto outras podem ter em ambas as orelhas (bilateral).

Além disso, a maioria dos casos em que a perda auditiva não-sindrômica é diagnosticada passam a ser descritos como neurossensorial, isto é, uma surdez permanente e que foi desencadeada por conta de danos às estruturas do ouvido interno.

Existem tratamentos para a surdez sindrômica e não sindrômica

Com avanço das tecnologias e o auxílio da ciência, os portadores de surdez sindrômica e não-sindrômica podem tratar essa condição a partir de aparelhos auditivos que, inclusive, podem ajudar no desenvolvimento da fala e proporcionar mais qualidade de vida e bem-estar.

Esses aparelhos costumam amplificar os sons e funcionam a partir da captação de uma onda sonora e dependendo do modelo é possível melhorar a percepção da fala e aliviar o zumbido.

Por mais que a surdez sindrômica e não sindrômica sejam hereditárias, elas possuem características específicas que podem ajudar na busca por um tratamento mais adequado, seja através de aparelhos auditivos de última geração ou por implantes cocleares.

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