O que são medicamentos ototóxicos e por que devemos nos preocupar?

Ao longo de nossa vida, é comum que precisemos utilizar alguns medicamentos, seja para combater infecções ou tratar qualquer outro problema de saúde, tais como alguns tipos de antibióticos, diuréticos, quimioterápicos, para hipertensão, aspirina, entre outros. Mas sabia que alguns deles podem ser prejudiciais aos nossos ouvidos caso sejam digeridos com muita frequência ou diante de outros fatores?

Estamos falando dos medicamentos que podem ser ototóxicos, ou seja, que podem causar danos aos nossos ouvidos, comprometendo a audição ou causando zumbido, seja de modo permanente ou temporário, conforme o caso. Isso acontece porque há nesses remédios substâncias tóxicas a determinadas áreas do organismo, em especial o ouvido interno.

Fatores de risco

Cada organismo tem as suas particularidades e pode reagir de maneiras diferentes às substâncias as quais consumimos. E cada medicamento apresenta uma porcentagem de risco de causar algum efeito colateral aos ouvidos, conforme a sua composição.

Além disso, outros fatores também precisam de atenção e devem ser considerados quando se trata dos danos aos ouvidos, tais como predisposição genética, perda auditiva ou doença do ouvido previas, duração e dosagem dos medicamentos, alterações da função renal, velocidade de infusão das substâncias venosas, administração em conjunto com outros medicamentos, entre outras.

Principais medidas de prevenção

Rejeitar qualquer medicamento ou negar um tratamento pode trazer riscos ao bem-estar e à vida como um todo. No entanto, para prevenir qualquer dano aos ouvidos oriundos da ingestão de determinada substância que seja necessária para tratar alguma doença, é preciso tomar algumas precauções.

Antes de mais nada, realizar consultas de rotina com a frequência correta com um profissional da área é de fundamental importância para identificar qualquer possível perda auditiva prévia ou qualquer outro problema nos ouvidos. Desta maneira, é possível adotar medidas tratativas para evitar que a doença se desenvolva, ou seja, agravada por outros fatores.

Visto isso, é preciso conhecer os medicamentos com chance de afetar a estrutura e a funcionalidade dos nossos ouvidos e evitá-las, ministrando-as apenas quando for realmente necessário.

Para isso, conversar com o seu médico de referência é sempre uma boa alternativa para esclarecer quaisquer dúvidas. Nesse sentido, vale a tentativa de tratamentos com outros tipos de medicamentos que sejam eficazes e ofereçam menos riscos.

Porém, nem sempre é possível realizar a troca de medicamentos. Nesses casos, a orientação é que se faça um exame de medição da audição antes do início da medicação e, no decorrer do tratamento, um monitoramento.

Além, claro, de ficar sempre em alerta em relação aos sintomas, que podem se manifestar em forma de zumbidos, dificuldade para ouvir, tonturas, entre outras maneiras.

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